
(Foto: Vatican Media/Divulgação)
O corpo do papa Francisco foi sepultado na basílica de
Santa Maria Maggiore, em Roma, neste sábado (26). O sepultamento teve início às
13h no horário local (9h em Brasília) e foi concluído cerca de 30 minutos
depois. A cerimônia foi presidida pelo cardeal camerlengo, Kevin Farrell.
A cerimônia foi fechada e apenas sacerdotes e familiares de
Francisco estiveram presentes. Mais cedo, mais de 400 mil pessoas se reuniram
para o funeral do papa Francisco, na Praça São Pedro.
Mais cedo, mais de 400 mil pessoas se reuniram para o
funeral do papa Francisco, na Praça São Pedro.
O caixão com os restos mortais do pontífice foi levado em
cortejo pelas ruas de Roma após a celebração da missa funeral, ou Missa das
Exéquias, conduzida na basílica de São Pedro pelo cardeal italiano Giovanni
Battista Re, decano do Colégio dos Cardeais.
Ao entrar na Santa Maria Maggiore, os carregadores do
caixão fizeram uma pausa de alguns minutos em frente a ícone de Maria onde o
pontífice costumava orar. Crianças também levaram flores brancas ao altar.
Funeral do papa Francisco
O funeral do papa Francisco reúniu 50 chefes de Estado e 10
representantes da realeza no Vaticano. A Santa Sé anunciou que 130 delegações
estrangeiras confirmaram presença.
Entre os chefes de estado, estão Javier Milei, presidente
da Argentina, país onde nasceu o papa, Lula e Donald Trump.
A praça ficou em silêncio enquanto os sinos da Basílica de
São Pedro tocavam antes do funeral do papa.
Papa Francisco
O papa Francisco faleceu rapidamente após um derrame na
manhã de segunda-feira (21). De acordo com o chefe da equipe médica do
pontífice, Sergio Alfieri, em entrevistas publicadas nesta quinta-feira (24),
ele não sofreu e não havia nada que os médicos pudessem ter feito para salvar
sua vida.
Sergio Alfieri relatou que recebeu um telefonema por volta
das 5h30 da manhã de segunda-feira (21), no horário local, para ir rapidamente
ao Vaticano e chegou cerca de 20 minutos depois. Alfieri, que é médico do
hospital Gemelli, em Roma, supervisionou o tratamento do papa durante a
internação para tratar pneumonia bilateral no início de 2025.
“Entrei em seu quarto e ele [Francisco] estava com os olhos
abertos”, contou o médico ao jornal italiano Corriere della Sera. “Confirmei
que não havia problemas respiratórios. Tentei chamá-lo pelo nome, mas ele não
me respondeu. Naquele momento, eu soube que não havia mais nada a fazer. Ele
estava em coma”, complementou o médico.
Alfieri também afirmou ao jornal La Repubblica, que “ele
morreu sem sofrimento e em casa” e contou que algumas autoridades que estavam
com o papa sugeriram transferi-lo imediatamente ao hospital. “Ele teria morrido
no caminho. Fazendo uma tomografia, teríamos um diagnóstico mais exato, mas
nada mais. Foi um daqueles derrames que, em uma hora, te levam embora”,
explicou.